Guerra entre Rússia e Ucrânia foi um dos gatilhos para o aumento do preço do aço. Junto também tiveram aumento aos preços do carvão e do minério de ferro, matérias-primas do produto, e insumos significativamente exportados pelos países em conflito.

Além dos produtos, o conflito afetou toda a cadeia logística global, tornando mais caro o preço do frete. O reajuste já chegou às indústrias e ainda que dependa de cada setor para ser repassado aos consumidores, ele vai sim acontecer.

No entanto, esses repasses serão percebidos em pouco tempo pelas indústrias e na sequência pelo consumidor final, explica o gerente de marketing da Açovisa, Giovanni Marques da Costa.

Na avaliação de Costa, três setores terão o impacto direto do aumento do insumos.

Linha branca – os eletrodomésticos como fogões e geladeiras serão os primeiros bens de consumo a serem impactados pelo reajuste, pois estão diretamente relacionados à linha de aços planos.
Automóveis –“Essa segunda posição da lista é encabeçada pelas motocicletas, que são praticamente todas feitas de aço. Em seguida os carros e depois os caminhões.”

A quantidade de aço utilizada na fabricação de um carro é em torno de 800 quilos que valem aproximadamente US$ 1mil. No caso do reajuste de 20%, o veículo custa US$ 200 mais caro (cerca de R$ 1.030,00 em cotação de dólar comercial em 12 de maio de 2022).
Já no caso dos caminhões, por serem produzidos com aço, serem abastecidos com combustíveis – que vem passando por consecutivos aumentos — e serem utilizados na logística de diversos produtos, eles puxam o aumento de outros itens, em especial grãos como soja e milho.

Alimentos – “O percentual do reajuste repassado ao consumidor vai depender muito do nível de processamento do alimento, mas podemos esperar um aumento na soja, milho, cana e seus respectivos derivados. Alimentos enlatados terão, sim, um aumento, ainda que baixo. Mas será sentido antes de junho nos bolsos brasileiros”, indica Costa.

(Com informações da Assessoria)

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