Detentora do mercado regulado de energia elétrica no Estado, a Energisa pretende agora investir no mercado não regulado, criando a (Re)enegisa, um braço da empresa que atuará na geração distribuída – geração própria, entre elas a solar – , comercialização no mercado livre e serviços de valor agregado.
Em uma entrevista ao jornal Valor Econômico, a vice-presidente de Soluções Energéticas da empresa, Roberta Godói, disse que a sanção do marco legal da geração própria de energia, em janeiro, criou um senso de urgência no desenvolvimento de novos projetos nessa área no país e deu início a uma “corrida pelo sol”.
Para quem está se perguntando o motivo da Energisa investir no segmento concorrente, Godói explica que na verdade é um trabalho para reter os clientes com maior poder aquisitivo e que tenham interesse de se desgarrar do serviço regular.