Finanças

Setor calçadista de MT estima crescimento de 10%

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Setor calçadista de MT estima crescimento de 10%
(Foto: Assessoria)

A estimativa do Sindicato do Comércio Varejista de Calçados e Couros do Estado (Sincalco-MT) é de que neste ano as vendas para o setor calçadista cresçam em torno de 10% em relação ao ano anterior. Mato Grosso deve superar a meta nacional, que não deve ultrapassar os 2%.

Segundo o presidente do Sincalco, Junior Vidotti, em Mato Grosso, a estimativa se deve ao fato de as vendas tanto de roupas quanto de calçados no período natalino terem superado as expectativas e para este ano o setor deve ter incremento.

“Em dezembro a expectativa era um aumento nas vendas em torno de 10% a 15%, mas tivemos relatos de varejistas que ampliaram as vendas em até 40%. Portanto, para 2023 estamos mais otimistas, crendo que vamos conseguir manter um aumento de pelo menos 10% em comparação ao ano passado”, falou.

De acordo com pesquisas realizadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), as exportações de calçados nacionais em 2023 devem crescer em 15% em comparação ao ano passado. Porém, em geral – avaliando produção, importação, vendas locais, etc – o crescimento do setor a nível nacional para este ano deve ficar em torno de 2% em relação a 2022.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as vendas domésticas cresceram cerca de 4% em 2022 em relação ao ano anterior. Para este ano a expectativa da Abicalçados é que este setor seja ainda mais fortalecido.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, afirma que a expectativa é que o comércio interno tenha mais peso ao longo de 2023. “Em 2022 tivemos um pico nas exportações de calçados [com vendas internacionais em torno de 17% a mais que o ano anterior], e para este ano deve se ajustar, e manter-se entre 15%, ou seja, acima de 2019. Já o mercado doméstico, que responde por cerca de 85% das nossas vendas, deve ter maior relevância para o desempenho”, diz o executivo.

A coordenadora de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck, explica que o cenário mundial pós pandêmico, com inflação desenfreada, aumento dos juros, conflito de guerra, além do endividamento das famílias, que está em 80%, – número recorde -, impactam diretamente no consumo, já que as pessoas optam por consumir o básico para subsistência.

Ano passado, 2022, segundo a economista, o crescimento do setor foi de 3,9% na produção de calçados, fechando o ano com 851 milhões de pares produzidos no Brasil. Já para 2023, a previsão é de um crescimento mais tímido, de 1,6% em todo o país.

“Manteremos uma tendência de crescimento acima dos outros setores econômicos. O PIB brasileiro de 2023 deve crescer 0,7%, então temos o dobro de crescimento”, disse Priscila.

(Com Assessoria)

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